A Sony não forneceria detalhes sobre um hipotético console PS6 à Activision Blizzard, caso a aquisição litigiosa do editor pela Microsoft fosse bem-sucedida.
Jim Ryan informou que não era possível compartilhar detalhes internos sobre o próximo console da PlayStation com uma corporação propriedade de seu grande concorrente de videogame, que atualmente está sendo alvo de uma investigação pela Comissão Federal de Comércio nos Estados Unidos.
De acordo com a Eurogamer, Ryan informou ao FTC que o fato da Sony possuir um rival direto foi o que impediu que informações cruciais sobre o novo console em desenvolvimento fossem compartilhadas. Ele declarou que a companhia não podia arriscar que esses dados fossem descobertos pelo seu concorrente.
Grande parte da resistência ao acordo tem sido motivada pelo temor de que a Sony e a Microsoft poderiam eventualmente criar jogos como Call of Duty somente para Xbox e computador.
Todavia, devido às preocupações da Sony, para que a Activision e seus colaboradores pudessem fabricar o primeiro Call of Duty para o console seguinte, seria bem complicado, a não ser que o fabricante do PlayStation proporcionasse unidades de desenvolvimento e os dados necessários.
Ryan disse ao tribunal que, apesar de não estar à vista no momento, ele acreditava que o principal objetivo da Microsoft após obter a Activision seria otimizar o seu negócio global da Xbox, e não o da Activision.
Em outro lugar, enquanto Ryan e um ex-executivo da Sony estavam conversando por e-mail no ano passado, o CEO da PlayStation parecia estar indicando que não se preocupava em perder os jogos como Call of Duty devido ao acordo que estava sendo anunciado.
Ryan disse em um e-mail visto por The Verge que esta não é uma competição de exclusividade. Em vez disso, eles estão buscando algo mais grandioso e possuem os recursos necessários para realizar isso. Ele passou algum tempo com Phil Spencer e Bobby Kotick e tem certeza de que podemos esperar que Call of Duty continue a ser lançado na PlayStation por um longo tempo.