Outro importante organismo regulador está considerando proibir a proposta da Microsoft de adquirir a Activision Blizzard.
Enquanto a UE pode estar satisfeita em dar o seu consentimento para a aquisição proposta da Microsoft do fabricante de Call of Duty e Diablo 4, o CMA do Reino Unido pôs um fim nos planos. Agora, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) também se inscreveu na lista de quem se opõe.
Depois de ter inicialmente processado nos tribunais dos EUA para evitar o acordo em dezembro, o FTC está agora buscando uma decisão judicial de um tribunal federal dos EUA para evitar que o acordo seja concluído.
Afirma o pedido (conforme informações da The Verge), que tanto uma ordem de restrição temporária quanto uma liminar preliminar são necessárias porque a Microsoft e a Activision expressaram que eles podem concluir a aquisição proposta em qualquer momento.
Começaram a circular notícias de que os acusados consideravam séria e seriamente a aquisição proposta, mesmo com o processo administrativo pendente e as instruções dadas pelo CMA.
Aproximando-se rapidamente do prazo limite de 18 de julho imposto pela concordância, o Comitê Federal de Comércio (FTC) temia que a Microsoft tomaria medidas para adquirir a Activision Blizzard, apesar de sua resistência à autoridade britânica de competição e mercados (UK Competition and Markets Authority).
Microsoft e Activision Blizzard acreditam que uma ação legal nos Estados Unidos pode ter resultados positivos para o futuro dos negócios, pois agilizaria o procedimento – desde que seus recursos sejam bem-sucedidos, é claro.
A proposta de US$ 69 bilhões da Activision Blizzard está encontrando uma forte resistência desde sua divulgação, particularmente da parte da Sony, que tem medo de que a lucrativa franquia Call of Duty se torne exclusiva do Xbox.
Em julho, foi revelado que o criador do PS5 entrou com uma ação nos tribunais do Brasil, acusando a Microsoft de ter o nome “Call of Duty” que “influenciaria a decisão dos usuários” sobre qual console comprar.