Líderes da indústria tecnológica, como a NVIDIA e Intel, estão tentando convencer o governo dos Estados Unidos a aliviar a severidade das tarifas e restrições comerciais impostas à China.
NVIDIA, Intel e Qualcomm necessitam de aprovação governamental dos Estados Unidos para seu próximo desenvolvimento financeiro.
Em resposta às novas sanções anunciadas pelo governo Biden, uma delegação do governo dos Estados Unidos, incluindo a Secretária de Comércio Gina Raimondo, a Diretora do Conselho Econômico Nacional, Lael Brainard, e o Diretor do Conselho de Segurança Nacional, Jake Sullivan, reuniu-se com CEOs da NVIDIA, Intel e Qualcomm para discutir a indústria de inteligência artificial em rápido crescimento.
Um resumo da atualidade de GPUs H100 da NVIDIA e a Fúria da Inteligência Artificial: Uma vista geral do que está acontecendo agora.
Embora não sejam fornecidos muitos detalhes sobre a reunião, todas as empresas compareceram com o propósito de bloquear a influência dos Estados Unidos ao impor qualquer medida extra nos “mercados chineses”. Da mesma forma, a SIA (Semiconductor Industry Association) também expressou preocupações com relação à política dos EUA, recomendando que sejam contidos novos limitantes e havendo a permissão para que as companhias tecnológicas continuem seus negócios em um dos mais grandes mercados de semicondutores. Eles enfatizaram a necessidade de diálogo para solucionar a questão.
Se as sanções impostas a China forem cumpridas, muitas organizações que confiam nos mercados chineses para o seu desenvolvimento podem se ver prejudicadas. Segundo alguns analistas, o lucro obtido pelos centros de dados da NVIDIA pode cair até 10% caso os ditames dos Estados Unidos sejam aplicados. Por outro lado, os produtos da NVIDIA, como as GPUs A800 e H800 AI, estão sendo comercializados com muita demanda na região, com um aumento nos preços desde que o boato de um proibição começou a circular nos mercados.
Além disso, a Intel entrou recentemente na região, divulgando seu acelerador Cuba Gaudi2 para IA & HPC para o mercado chinês. O objetivo da Intel é aproveitar o ouro da Inteligência Artificial com parceiros HPC, como a Inspur, a H3C e a X-Fusion. Entretanto, se os Estados Unidos impusessem sanções severas, os planos da empresa poderiam se complicar, por isso ela e outras organizações estão se unindo para evitar uma tal decisão.
Os mercados chineses são cada vez mais competitivos, com os governos promovendo a produção interna. Um exemplo claro é o lançamento do XiSi N100, a primeira GPU AI da companhia chinesa MetaX. Esta situação tornou-se crítica para empresas como a NVIDIA, cujo sucesso econômico agora depende da decisão dos EUA. Por sua vez, o CEO da AMD está atualmente em Taiwan para fortalecer sua parceria com seus fornecedores, mas eles também podem ter a mesma ideia que outras grandes corporações da indústria. Será interessante observar como as coisas evoluirão no futuro, principalmente após a última reunião.
Uma matéria da Tom’s Hardware relata sobre…